ISSO É UMA VERGONHA!!!!!
E...
ISSO É UMA PIADA... DE VERDADE!!!!
PIADA NO SENADO?
TÔ FORA!!!!
Postado por Anônimo às 12:00 10 comentários
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Vou usar este espaço semanal para compartilhar um gosto particular meu, a poesia de Florbela Espanca, que me encanta, seduz, me embriaga com sua sensualidade e sensibilidade, que impregnam suas palavras.
Suas poesias me chamam como um canto de sereia, como um doce murmurar que me toma os ouvidos e me aquece, me toma, me domina.
Sempre uso as palavras desta aclamada e sofrida poetiza portuguesa para expressar minhas dores, meus anseios e meus amores.
E hoje é isso que gostaria de dividir com vocês, é essa pessoa incrível e a frente de seu tempo que gostaria de lhes apresentar.
FLORBELA ESPANCA
Mesmo antes de seu nascimento, a vida de Florbela Espanca já estava marcada pelo inesperado, pelo dramático, pelo incomum.
O seu pai herdou a profissão do sapateiro, mas passou a trabalhar como antiquário, negociante de cabedais, desenhista, pintor, fotógrafo e cinematógrafo. Foi um dos introdutores do “Vitascópio de Edson” em Portugal.
Era casado com Mariana do Carmo Toscano. A sua esposa não pôde dar-lhe filhos. Porém, João Maria resolveu tê-los – Florbela e Apeles, três anos mais novo – com outra mulher, Antônia da Conceição Lobo, de condição humilde.
Ambos os irmãos foram registados como filhos ilegítimos de pai incógnita.
Entretanto, João Maria Espanca criou-os na sua casa e a Mariana passou a ser madrinha de baptismo dos dois. João Maria nunca lhes recusou apoio nem carinho paternal, mas reconheceu Florbela como a sua filha só dezoito anos depois da morte dela.
Cresceu, estudou o máximo que pode conseguir em sua condição de mulher da época em que viveu, casou-se e viveu uma vida turbulenta e conturbada de desilusões e sofrimento, recebeu um diagnóstico de edema pulmonar e perdeu o resto da vontade de viver.Não resistiu à terceira tentativa do suicídio. Faleceu em Matosinhos, no dia do seu 36º aniversário, a 8 de Dezembro de 1930. A causa da morte foi a sobredose de barbitúricos.
A poetisa teria deixado uma carta confidencial com as suas últimas disposições, entre elas, o pedido de colocar no seu caixão os restos do avião pilotado por Apeles na hora do acidente. O corpo dela jaz, desde 17 de Maio de 1964, no cemitério de Vila Viçosa, a sua terra natal.
Somente duas antologias, Livro de Mágoas (1919) e Livro de Sóror Saudade (1923), foram publicadas em vida da poetisa.
Outras, Charneca em Flor (1931), Juvenília (1931) e Reliquiae (1934) saíram só após o seu
falecimento.
Toda a obra poética de Florbela foi reunida por Guido Battelli num volume chamado Sonetos Completos, publicado pela primeira vez em 1934. Em 1978 tinham saído 23 edições do livro.
As peças anteriores às primeiras publicações da poetisa foram reconstituídas por Mária Lúcia Dal
Farra, que em 1994 editou o texto de Trocando Olhares.
A prosa de Florbela exprime-se através do conto (em que domina a figura do irmão da poetisa), de um diário, que antecede a sua morte, e em cartas várias. Algumas peças da sua correspondência são de natureza familiar, outras tratam de questões relacionadas com a sua produção literária, quer num sentido interrogativo quanto à sua qualidade, quer quanto a aspectos mais práticos, como a sua publicação. Nas diferentes manifestações epistolares sobressaem qualidades que nem sempre estão presentes na restante produção em prosa - naturalidade e simplicidade.
Texto da Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um pouco de suas Palavras...
Cheira a uvas amargas, cheira a sândalo. E o meu corpo ondulante de sereia dorme nos seus braços másculos de vândalo.( Essa está no cabeçalho do meu blog http://1001noitesdemalicia.blogspot.com/)
Florbela Espanca
A vida é sempre a mesma para todos: rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente.
É pensando nos homens que eu perdoo aos tigres as garras que dilaceram.
Florbela EspancaA ironia é a expressão mais perfeita do pensamento.
Florbela EspancaHá uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder...para me encontrar....
Florbela EspancaTão pobres somos que as mesmas palavras nos servem para exprimir a mentira e a verdade
Florbela EspancaEu quero amar, amar perdidamente. Amar só por amar.
Florbela EspancaSou talvez a visão que alguém sonhou
Alguém que veio ao mundo prá me ver
E que nunca na vida me encontrou
"Não és sequer a razão de meu viver, pois que tu és já toda a minha vida".
Florbela EspancaEu não sou boa nem quero sê-lo, contento-me em desprezar quase todos, odiar alguns, estimar
raros e amar um.
Florbela EspancaSonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a Terra anda curvada!
"...Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
Sem nos dar braços para os alcançar?!..."
Meu doce Amor tu beijas a minh’alma/Beijando nesta hora a minha boca!”
Florbela Espanca
"Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse a chorar isto que sinto!"
Florbela Espanca
Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d’açucenas!
Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão
Eu tecerei uns sonhos irreais ...Como essa mãe que viu o filho partir; como esse filho que não
voltou mais!
Florbela EspancaMeus êxtases, meus sonhos, meus cansaços...
São os teus braços dentro dos meus braços,
Via Láctea fechando o Infinito.
"Quem me dera encontrar o verso puro, O verso altivo e forte, estranho e duro, Que dissesse a chorar isto que sinto!"
florbela espanca(…)
Quero voltar! Não sei por onde vim…
Ah! Não ser mais que a sombra duma sombra
Por entre tanta sombra igual a mim!
Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de i
lusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura.
Florbela EspancaGosto da noite imensa,
triste,preta,como esta estranha borboleta
Que eu sinto sempre a voltejar em mim!...
Postado por Anônimo às 12:00 9 comentários
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Postado por ...vdj... às 17:25 6 comentários
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Postado por Anônimo às 12:00 3 comentários
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Postado por ...vdj... às 11:49 6 comentários
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Postado por Anônimo às 12:00 9 comentários
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Postado por ...vdj... às 15:45 6 comentários
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Postado por Muni às 20:56 4 comentários
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