Ego - In and Out

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010




O egocentrismo é uma faca de dois gumes. Alguns o têm de um jeito que se pudesse explodir para que todos o vissem, ja o tinham feito. Outros, então, já são mais tímidos e entram em dúvida quanto ao fato de ser importante para alguém. Não é baixa auto-estima, mas sim já da própria pessoa.

As vezes tenho essas dúvidas. Observo muito meu comportamento sobre os extremos.

Sempre corri atrás das coisas, pois nada veio 'de gratis' para mim. E por sempre viver nessa batalha, eu tive que aprender a engolir sapos, respeitar os chefes superiores, quando subordinado, e respeitar os subalternos quando exerci chefia.

Diz o ditado que "você conhece realmente uma pessoa quando dá poderes a ela". Realmente quando estamos no poder nosso ego é alterado e precisamos ter um bom discernimento das coisas - e muito pé-no-chão - para que não nos prejudiquemos ou afastemos pessoas e boas oportunidades.

Aí o ego entra em cena sem que você perceba. Há pessoas que lutaram muito para conseguir status melhores e, pelo fato de terem passado por grande barreiras, hoje têm em mente que está lá por mérito, esforço próprio - subindo um degrau por vez. Diferente de outras que subiram de elevador e não passaram por percalços, esquecendo que somos todos iguais, o que difere é a conta bancária e tratam os menos favorecidos financeiramente ou hierarquicamente com indiferença.

Voltando ao egocentrismo como um comportamento, algumas pessoas realmente gostam de ser o centro das atenções. Elas sabem disso e usufruem da melhor forma para se darem bem. Quando a atitude é honesta, acho bacana. Só que há os que são importantes, são queridos e amados, porém eles se questionam se essa importância existe mesmo, pois sempre eles  correram atrás e quase nunca o contrário. Quando aparecem pessoas de coração aberto para boas amizades, oportunidades, ou mesmo profissionais, que realmente os tratam como prioridade, não como opção, ele se questiona: isso tudo é comigo mesmo?

Essa insegurança as vezes atrapalha o crescimento intelectual e a rede de contatos profissionais. Uma pessoa tímida que tem dificuldades de comunicação, por mais inteligente que seja, as vezes se torna o patinho feio do grupo ou mesmo acaba se isolando por achar que não é importante para o meio. Eu não concordo com esse auto-depreciamento.

São extremos que eu sempre observo nas pessoas - e em mim também. Há estrelas que brilham naturalmente, outras que usam de artifícios para tal, como tambem há os nêutros, que gostam de participar, mas não de aparecer e, claro, os que - mesmo importantes - apenas observam e ficam na sua, como se fosse na sombra.


Qual deles é você?

Não quero chegar a lugar algum com isso. Foi apenas um devaneio meu sobre coisas que tenho visto em mim e pessoas próximas já há algum tempo.





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1 comentários:

Daniel Savio disse...

Cara, ninguém ensina humildade, mas se adquire humildade como você disse no post...

Fique com Deus, menino VDJ.
Um abraço.